terça-feira, 24 de abril de 2012

* Proibir não é o caminho ...



É hoje sabido que o uso abusivo da diversão electrónica (ex: internet e jogos de vídeo) podem provocar nas crianças e adolescentes, sintomas como dores de cabeça, obesidade, distúrbios do sono, agressividade e dores no pescoço ou nos ombros.
Ainda assim, os pais não devem privar seus filhos do contacto com a tecnologia actual, já que os jogos podem aumentar a coordenação motora, a rapidez de raciocínio, além de constituírem uma forma de lazer.
No entanto, é certo e sabido que “a diferença entre o remédio e o veneno está na quantidade”, isto é, ficar muitas horas apenas a jogar, priva as crianças das actividades ao ar livre e isso acarreta muitos riscos.
O ideal é que os pais conheçam os jogos e os ofereçam de acordo com a maturidade da criança. Para além disso há que limitar o tempo que a criança vai jogar.
O tempo ideal, deve rondar em torno das duas horas por dia, tempo este que também deve incluir o uso da internet e da televisão. É cada vez mais difícil impedir uma criança de utilizar a Internet, pelo que o caminho deverá ser o que sensibilização dos pais para a necessidade de monitorizarem o seu uso.
Existem filtros de segurança contra a pornografia que deverão ser accionados, já que expor uma criança a imagens pornográficas nunca é bom, uma vez que vai estimular a libido numa idade em que ainda não há preparação, nem maturidade.
De modo a evitarmos que as crianças acedam a conteúdos inadequados ou pornográficos na internet ou sejam vítimas de violência na rede, os pais devem monitorar o acesso.
Assim, uma regra básica é colocar o computador dentro de um lugar de convívio comum. Para além disso, uma criança não deve ter sua própria conta de e-mail, mas utilizar a da família.
É extremamente importante que os pais não deixem os filhos sozinhos em frente a um écran de computador, mesmo que se tenha seleccionado uma página com conteúdo infantil.
Muitos predadores sexuais procuram sites saudáveis, fora de qualquer suspeita. Entram na rede e fazem-se passar por outra criança ou então como conselheiros, de modo a criarem um vínculo afectivo com as crianças que estão sozinhas.
Os pais devem então estar atentos e falar com os filhos abertamente sobre este assunto tão actual. A tecnologia constitui uma fantástica ferramenta a todos os níveis e não pode constituir motivo de isolamento familiar.
Partilhar informação (as crianças sabem muito mais do que nós adultos pensamos), pode ser um meio de fortalecer o vínculo entre pais e filhos.

Fonte: http://psicologiacriancaeadolescente.blogs.sapo.pt/4382.html

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