domingo, 10 de novembro de 2013

O cérebro e a sala de aula!



Até os anos noventa do século passado pouco se conhecia sobre o cérebro humano e sua admirável capacidade de colher informações, transformando-as em conhecimento e de sua sagacidade em transferir experiências vividas ou apreendidas para solucionar novos desafios. O avanço das Ciências da Cognição e o desenvolvimento de novas técnicas de captação de imagens que nos permite ver a atividade cerebral enquanto ocorre e detectar com precisão quais a estruturas envolvidas, mudaram não apenas alguns conceitos médicos, mas interferiram sobre o que se conhece sobre aprendizagem e memórias e, dessa forma, como trabalhar saberes em sala de aula. A lista que aparece a seguir sugere algumas das interessantes conclusões sobre a mente humana e que devem ser levadas em consideração quando se ministra uma aula, seja qual for o nível de idade do aluno, ou os conceitos que se busca construir.

1.       A educação infantil é tudo, o resto quase nada.
O cérebro humano é capaz de aprender em qualquer idade, mas reveste-se de notável importância a educação que se recebe desde o nascer, até os primeiros anos de vida e o reconhecimento das agudas modificações cerebrais que se processam após a puberdade.

2.       A imperativa certeza de que cérebro que não se usa é órgão que se perde.
Uma pessoa normal nasce dotada de tecido cerebral complexo e com capacidade para diversificadas e múltiplas conexões, mas se esse tecido não é desafiado através de estímulos significativos que atingem a percepção sensorial e depois não se utiliza intensamente essa modificação, ocorre uma atrofia ou perda dessas funções. Em síntese, a escolaridade convencional pode ter limite, a aprendizagem jamais.

3.       A plasticidade limitada e a flexibilidade das mudanças pela intervenção do mediador.
Bebês ou crianças pequenas podem sobreviver ou se desenvolver mesmo com comprometimento de uma parte do cérebro, mas à medida que passam os anos, esta flexibilidade diminui e fica bem mais difícil compensar capacidades e funções perdidas. É importante que se preserve boas amizades por toda vida, mas a amizade imprescindível é a que, até os trinta anos, desafia, instiga, ousa.

4.       A importância de estímulos procedimentais e de experiências concretas.
A plasticidade cerebral que nos faz aprender admite que tudo quanto se assimila chega através de experiências concretas do sujeito sobre o objeto do conhecimento, mas chega também pela observação e constatação dos exemplos que se conquista dos modelos que se observa e com os quais a vida nos propõe conviver. Estímulos procedimentais não substituem estímulos experimentais, mas estes também não substituem aqueles. Ambos são imprescindíveis.

5.       O reconhecimento pleno da individualidade e do talento humano.
A complexidade das zonas e das redes neurais, cada uma orientada para capacidades bastante específicas, destaca que alguns indivíduos sejam dotados de potenciais e talentos muito acima da média dos demais e como as aptidões são relativamente independentes, ninguém é absolutamente bom em tudo que é necessário para bem viver, mas possui excelência em uma ou outra capacidade. A avaliação do ser humano não pode jamais se centrar em uma ou apenas algumas capacidades.

6.       As sensíveis diferenças entre o homem e a mulher.
Além de evidentes disparidades biológicas e de papeis sociais que em muitos pontos se opõe, o cérebro masculino e o cérebro feminino apresentam diferenças hemisféricas sensíveis que interferem na forma como percebem e como acolhem a compreensão e a relação da pessoa com o mundo. Em outras palavras, homens e mulheres podem fazer uma mesma leitura de seu tempo e de seus personagens, mas compreendem essa leitura de forma singularmente diferenciada.
 
7.       O incrível papel das emoções na fixação de conhecimentos.
Impossível deixar de reconhecer o imperativo papel da emoção no processo de aprendizagem e as pessoas com capacidade limitada em codificar emocionalmente suas experiências, apresentam problemas em reter e se transformar pela aprendizagem. Emoção não somente se ensina, mas sem a mesma pouco se aprende.

Essa lista, muito longe de se acreditar completa, não pode ser vista com indiferença e nem mesmo como receita por este ou por aquele professor. Ao contrário, identificada como resposta da ciência pelo que hoje se sabe, deve transformar-se em instrumento de reflexão e imperativo de discussões entre toda equipe docente.

Fonte: Celso Antunes

Algumas Características da Síndrome de Asperger.


Birra: a hora de dizer não para a criança.

Por: Angela Senra 




Não é fácil lidar com os escândalos das crianças, mas os especialistas garantem: pais que sabem dizer não e sustentam essa posição têm mais chances de ajudar os filhos.  Tudo começa com um chorinho quando o bebê não consegue satisfazer seus desejos – subir na mesa, pegar o controle remoto, não devolver o brinquedo do irmãzinho. Mas o primeiro mandamento para
 lidar com a birra infantil é não se
 desesperar.
Gritar e perder o controle
 só reforça esse tipo de comportamento
 da criança, que entende
a sua reação como
 parecida com a dela.
Quando o pequeno percebe que conseguiu tirá-la
do controle e chamou a sua atenção, desconfia que
 você acabará cedendo, especialmente se
estiverem em público.
E, aí, salve-se quem puder.
Segundo a psicanalista infantil e familiar Anne Lise
Scappaticci, de São Paulo,
desde muito cedo as crianças aprendem a arte da
manipulação. “Da mesma
 maneira que sabem que agradam quando são boazinhas,
percebem que podem
 usar a birra para conseguir o que desejam”, diz.
A teima faz parte do
 comportamento infantil, como uma
tentativa de a criança
 demonstrar certa independência e
expressar suas vontades.
 E aparece por
 volta de 1 ano e meio de idade.
Quando a criança tenta conseguir o que quer através
de showzinhos, a dica é
dar um pouco de atenção, sem estender a bronca por
horas. Você pode dizer
que esse “não” é o jeito de conseguir o que ela quer e por
 causa disso não vai
 ter mesmo. E não fique assistindo ao espetáculo, a menos
que a criança esteja
 se debatendo e corra o risco de se machucar.
“Nesses casos, aconselho a abraçá-la e ir conversando
 até ela se acalmar”,
 afirma Anne Lise. Se o incidente ocorreu numa festa
de aniversário, por exemplo,
assim que cessar, volte para casa. Depois de um
escândalo como esse,
a criança não pode ser recompensada com diversão.
Segundo Vera Iaconelli, psicanalista e coordenadora do
 Gerar – Instituto
 de Psicologia Perinantal, se o ataque for muito intenso e
você estiver no
shopping ou no parque, vale levá-la até o carro para se
acalmar e, se for
 o caso, nem retornar. O problema é acabar com o
programa dos irmãos ou
da família toda. O ideal é tirá-la do local e mostrar que
 a birra não levará a
nada, que você não mudará de ideia. 
“Quando os pais aprendem a lidar com o filho, as birras
diminuem. Depois
 de uma ou duas vezes, ele aprende que a teimosia não
adianta e para de
insistir. Se isso não acontece, é porque a criança
descobriu
que fazer cena
 funciona e ela sempre ganha a parada”, diz Vera.
A maneira de lidar com esses conflitos é decisiva.
“Os pais precisam ser
 firmes,
mesmo que o filho chore e fique com raiva deles.
Se cedem a cada vez
que ele fica desapontado, acabam criando
uma pessoa
 que não suporta a
 frustração, tem dificuldades de relacionamento e fica
malvista pelos amigos,
que muitas vezes se afastam”, alerta Anne Lise.
O bebê está brincando, você precisa dar banho nele para
 sair, mas a criança
não quer. Ele se rebela e chora. Nessas horas, o truque é
mudar seu foco,
chamando a atenção para objetos e pessoas de que ele
gosta. Imagine se
os pais ou os
 cuidadores sempre cederem a essa pequena rebeldia?
Como conseguirão
 encontrar um momento para levá-lo à banheira? E quando
ele ficar maior,
serão os pais capazes de impor obediência?
A psicanalista Vera Iaconelli explica que a capacidade de
 aceitar regras vai
se desenvolvendo ao longo do tempo e os pais não precisam
 fazer disso
 uma batalha, entrando em constante confronto com a
criança.
“Alguns pais têm tanto pavor da birra que negam tudo,
vetando qualquer
chance de o filho se revoltar e descobrir por si só o que quer.
O equilíbrio
 está em selecionar o não para coisas realmente importantes,
como morder e
bater nos outros ou nos objetos, colocar o dedo na tomada,
atravessar a rua
 sem dar a mão. 
Se seu filho sempre se comporta como um birrento, atenção!
“Apesar de ser
frequente no universo infantil, o padrão indica um problema
 mais sério. É
 hora
de procurar ajuda de um especialista. Do contrário, a birra
 fará a criança
 se fechar
em uma ideia fixa, sem enxergar outras possibilidades”,
alerta Anne Lise.
É difícil enfrentar um comportamento quando ele
aparece pela primeira
vez. E é muito
comum a criança que nunca fez uma determinada
birra um dia se atirar
 no chão e fazer manha, deixando os pais atônitos.
Uma das explicações para isso é a imitação. Ela pode ter
 visto o amiguinho
fazer o mesmo, percebido que funcionou e tentar a sorte
 também. “O papel
 dos pais nessa hora é dizer não e tirar a criança do local.
Ponto final. Não caia
 na tentação de passar meia hora falando, dando corda
 para uma atitude
repreensível ou criticando a ação como se fosse a pior
coisa do mundo”,
 diz Vera.
“Até os 5 ou 6 anos, a criança não consegue manter a
concentração nas
 palavras por mais de 20 ou 30 segundos”, diz a psicóloga
 infantil e
terapeuta familiar Suzy Camacho, autora do livro Guia
Prático dos
 Pais (ed. Paulinas).
Por isso, é fundamental insistir nas regras. “Antes de
sair de casa,
converse com ela e deixe claro o que não será permitido.
Dependendo
 da idade, ela pode esquecer, daí a necessidade de repetir
 a história
 muitas vezes, até que ela aprenda.
Antes de chegar ao supermercado, por exemplo, deixe
claro o que será
possível comprar entre as guloseimas de que ela gosta
 e quando poderá
 comer. Caso ela abra o iogurte ou o pacote de bolacha
 ainda na loja ou
no carro, seja firme. Diga que não é hora nem lugar para
 comer aquilo e
coloque o produto em local fora de alcance. “A estratégia
é evitar o acesso
 fácil ao que é proibido e aguentar a birra, mesmo que
se sinta constrangido
 por estar em local público”, afirma Anne Lise.
Muitas vezes, os pais acabam dizendo sim, sim, sim por
pena de ver o filho
sofrer. Quem nunca teve ímpetos de aceitar levar um
brinquedo caríssimo
só de olhar para a carinha de choro de seu filho, implorando
no meio da loja,
 quando o combinado era não comprar nada?.
Segundo Suzy, no entanto, para criar pessoas equilibradas é
preciso que os
pais impeçam o filho de impor sempre sua vontade. “Quem não
quer ter um
ditador precisa dizer não. Crianças que nunca são contrariadas
 acabam se
tornando adultos infelizes, irritadiços, agressivos, depressivos,
 já que o mundo
 não dá o mesmo sim incondicional dos pais”, afirma Suzy.
O limite, explica Vera, é uma forma de evitar a teima e deixar
a criança mais
segura. “A criança sem limite se sente culpada, sem chão
, tem dificuldades
 para ficar longe dos pais. Quando eles são firmes,
 elas se sentem acolhidas
 e entendem que uma cena não os fará mudarem
de ideia.”
“Se os pais forem coerentes com o que dizem e
fazem, terão um filho
 disciplinado aos 7 anos e deverá seguir assim
pelo menos até a adolescência,
quando a rebeldia, uma nova forma de birra,
 ressurge em intensidade
variada, dependendo de como a criança vem
lidando com as
frustrações”, conta Suzy.

 





Oferecer prêmios não favorece a aprendizagem




Quem é disciplinado pode ganhar um videogame. Quem tira notas altas recebe dinheiro. Por mais estranho que pareça, algumas escolas usam a premiação para incentivar determinadas ações por parte dos alunos. A prática de distribuir prêmios não é educativa e, além disso, mascara os verdadeiros problemas de aprendizagem. 

Dar presentes para quem tem bom comportamento, por exemplo, pode esconder a dificuldade da equipe pedagógica em tratar as atitudes dos estudantes como um conteúdo - por isso "compra" a disciplina com um brinde. Para solucionar questões como essa, é preciso voltar-se para a formação dos alunos como pessoas conscientes de seu papel na sociedade e no contexto escolar. 

Já quem premia o bom desempenho demonstra não saber ensinar a crianças e jovens a importância do conhecimento. E ainda existe o perigo de passar a ideia de que apenas notas altas são sinônimo de aprendizagem. Há alunos que têm dificuldades com certos conteúdos, mas se empenham em aprender. "Os prêmios valorizam apenas o resultado e não o processo e o esforço de cada um", diz Sandra Kraft do Nascimento, pedagoga e psicopedagoga clínica, de São Paulo. Cabe aos gestores e professores descobrir como cada aluno aprende e promover maneiras de atender à diversidade. 

Há ainda a premiação por meio de concurso: vira rei ou rainha da escola quem vender mais ingressos para a festa junina ou arrecadar mais dinheiro para a compra de um computador. Ou ganha um brinde quem fizer a fantasia mais bonita para a festa de Carnaval. Nesse caso, o risco é alimentar a competição e beneficiar quem tem mais poder aquisitivo. Uma alternativa é propor ações que estimulem a cooperação e sejam de cunho educativo. "O importante é não perder o foco na formação das crianças e pensar sempre no que elas estão aprendendo com cada uma das propostas", lembra Sandra.




Sexualidade na Educação


As principais dúvidas sobre Educação Sexual

Aluno com deficiência intelectual se masturba durante a aula. Como agir?


No início da minha carreira como educadora sexual, fui convidada por uma escola a fazer um trabalho com alunos que tinham deficiência intelectual. Foi uma experiência muito rica para mim. Tão rica que virou livro, mas isso é uma outra história que vou contar em breve…
Tudo começou porque a escola em questão tinha um aluno, por volta de 18 anos, que costumava se masturbar no banheiro da escola. Só que, além disso, ele também foi surpreendido no pátio e, outra vez, na sala de aula.
Isso, sem dúvida, constrangia a todos e tirava a concentração de alunos e professores das atividades propostas.
E aí, o que fazer?
A diretora, sem saber como lidar com esta tensão que se criou na escola, chamou os pais do garoto, contou o que estava acontecendo e pediu que a família tomasse uma providência. A sugestão dada: levar o rapaz a uma casa de prostituição!
A diretora acreditava que o fato dele se masturbar era devido à necessidade de fazer sexo.
E o pior foi que a família aceitou a sugestão! O irmão mais velho levou o rapaz a uma casa noturna, escolheu uma garota e ela o levou para o quarto. Passado alguns minutos, a garota sai apavorada chamando alguém para socorrê-lo pois ele havia desmaiado!!!
O que deu errado?
Uma pessoa com deficiência intelectual tem uma resposta orgânica idêntica a das demais pessoas. Porém, sua maturidade pessoal e suas capacidades emocional, cognitiva e adaptativa podem ser muito distintas daquelas que seriam próprias à sua idade cronológica.
No caso desse garoto, se havia alguma imagem feminina que ele usava para se excitar, esta fazia parte de sua  imaginação, sua fantasia. Daí a saber lidar com uma mulher de verdade, de carne e osso… É um passo que nem todas as pessoas que têm deficiência intelectual são capazes de dar. Tudo depende das características de sua condição e das circunstâncias de vida.
Em uma pessoa que tem deficiência intelectual, o desenvolvimento psicossexual, em geral, não acompanha o desenvolvimento físico. Ele pode ter 18 anos de idade, mas o seu interesse sexual ainda pode estar direcionado, apenas, para a sensação prazerosa que as crianças, em geral, descobrem ao tocar os genitais. Se essa fase é alcançada quando o garoto já atingiu a puberdade, isso tende a se tornar um fator complicador na adaptação da pessoa com deficiência à sua condição corporal, pois é completamente diferente lidar com as curiosidades em relação ao corpo numa fase em que os caracteres sexuais secundários já estão formados e os hormônios agindo a todo o vapor. Na infância, a excitação se dispersa bem rápido. Já na adolescência, ela envolve a liberação de hormônios, o que requer um tempo maior para a dispersão ou uma atuação mais direta, como a masturbação.
O erro nesse caso foi lidar com o comportamento sexual dele como se fosse  o de uma pessoa adulta sem comprometimentos intelectuais. Esse garoto não estava precisando fazer sexo com uma outra pessoa, ele estava precisando aprender a lidar com o estímulo sexual  no ambiente escolar para conseguir respeitar as normas de convivência social.
Algumas sugestões de encaminhamento que a escola poderia fazer:
• Conversar individualmente com o garoto para descobrir se ele sabe o que está acontecendo com o seu corpo e  que a masturbação não é uma atividade permitida na escola – a interpretação do que está acontecendo com ele é fundamental para uma abordagem adequada;
• Ensinar de forma clara e sem subterfúgios  as mudanças na puberdade e o que o estímulo sexual pode promover no corpo dele – A pessoa com deficiência intelectual, por suas próprias limitações, já possui dificuldades para entender as modificações que acontecem no seu corpo. A desinformação tende a piorar o quadro. Ele, mais do que os demais, precisa de alguém que o “ajude a decifrar” o que está ocorrendo com ele.
• Deixar claro, numa linguagem que ele seja capaz de entender, as normas da escola em relação ao comportamento sexual. É importante para a adequação social desse rapaz que ele tenha e compreenda os limites. Se esses limites não forem colocados claramente, a pessoa com deficiência, por si só, não vai descobrir que está sendo inconveniente.
• Buscar identificar, junto com ele e a família, se há algum tipo de estímulo que está sendo provocado de forma tão recorrente, e ajudar a neutralizar este fato. Por exemplo, a dificuldade nas atividades escolares ou a discriminação dos colegas pode impedir de buscar prazer em outras atividades e fazê-lo centrar esta gratificação no sexo,  no caso a masturbação.
• Preparar o corpo docente e outros funcionários da escola para lidar com a sexualidade, principalmente nas pessoas com deficiência intelectual, em que a linguagem precisa fazer sentido para ele e o vocabulário empregado ser do seu conhecimento.
É muito importante que eles possam ter um espaço com quem compartilhar suas dúvidas sexuais e, também, que a escola valorize suas habilidades pessoais, como tocar um instrumento musical, participar de um esporte, desempenhar alguma atividade artística.
A inclusão escolar pressupõe acolher todas as pessoas na escola. Isso foi uma grande conquista! Mas, não basta estar na lei, é preciso ter profissionais habilitados tanto para lidar com os alunos com necessidades especiais: tanto para ensinar os conteúdos letivos como para lidar com suas limitações. Devemos entender que mesmo sendo diferentes, essas pessoas possuem os mesmos direitos que qualquer pessoa, inclusive na sua função sexual e reprodutiva.
O que você achou desse post? Tem alguma dúvida sobre esse assunto que gostaria de ver tratada aqui no blog?
Daqui a duas semanas postaremos um vídeo em que responderei às melhores perguntas sobre sexualidade nas pessoas com deficiências física ou intelectual.  Mande sua pergunta para nós!
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Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/blogs/educacao-sexual/2013/11/07/aluno-com-deficiencia-intelectual-se-masturba-durante-a-aula-como-agir/

Um pouquinho do meu trabalho com Inclusão Social no Ensino Médio

"É apenas com o coração que se pode ver direito; o essencial é invisível aos olhos." 
(Antoine de Saint Exupéry) 

DM (18 anos)

























DA (15 anos)